Poltrona Bergère
A poltrona Bergére surgiu no período Luís XV, como a cadeira
Fauteuil (cadeira de braços), o tipo mais comum de cadeira, tinha um assento em
forma de coração, ornamentados com arabescos, espaldar, pernas curvas e braços.
Ø O espaldar
reto era chamado à la reine; o curvo, en cabriolet.
Ø
A Bergére
(poltrona) era grande e confortável e tinha estofamento baixo e por cima dos braços, com
espaldar não muito alto, prolongando-se para os lados e formando abas laterais
largas.
Ø A armação de madeira fica exposta em torno do estofamento e os
braços são menores do que o comprimento do assento com almofada solta.
Ø
E esse conforto é presente na atualidade, em versões contemporâneas e até
futuristas, como a Poltrona Bergére Glass, criada pelo Estúdio Nada se Leva, à venda na Home Design;
uma releitura moderna da Bergére clássica.
Ø
Inteiramente
confeccionada em vidro Diamond Guard – material muito mais resistente a riscos –, nas versões cristal,
ebony (cristal negro) e espelho, a Bergère Glass pode levar um estofado
opcional.
Cadeira e Poltrona Medalhão - Estilo
Luís XVI
Cadeira e Poltrona Medalhão - Estilo
Luís XVI
Cadeira Sheraton
Mobiliário Sheraton e Robert Adam
O estilo
de Thomas Sheraton a princípio parecia com o Luís XVI, sendo depois
influenciado pelos estilos Diretório e Império. O móvel que fabricava era
delicado de estrutura, tinha linhas retas e curvas em segmento em lugar das
curvas serpentinas de Hepplewhite. Sheraton também publicou um livro, The
Cabinet-Maker and Upholsterer Drawing book, seus desenhos influenciando a
produção inglesa durante um bom tempo. Como ornamentação empregava a
marchetaria e aplicações de placas de porcelanas. Robert
Adam, arquiteto e decorador, também se especializou em projeto e fabricação de
móveis. O mobiliário que produziu tinha linhas delicadas e arquitetônicas, com
ornamentação clássica. Usava bastante a pintura, alguns móveis inteiramente
dourados. Sua principal criação foi o Sideboard e também armários.
Cadeira e Poltrona Vitoriana
Estilo Vitoriano
A
decadência das artes observada na Regência continuou no reinado da Rainha
Vitória, que não apoiou os movimentos artísticos, apesar de ser um governo
financeiramente próspero. Observou-se uma variação de estilos, com influência
indiscriminada do Gótico, Luís XV, egípcio, turco e veneziano. Eram movimentos
feitos sem inteligência ou preocupação de detalhes. O próprio interior era uma
confusão de estilos e cores, sempre forte, com painéis pseudogóticos.
A
decoração era de mau gosto com ornamentação em excesso. No mobiliário a
principal influência foi do estilo Luís XV, os móveis pesados e mal
proporcionados feitos em nogueira, jacarandá, ébano e mogno com entalhações de
madrepérolas. A nota alegre era o uso do "chintz" floridos. É claro
que sempre existem exceções e encontram-se peças muito bonitas e valiosas
feitas nessa época.
Cadeira Estilo Império
O estilo império é um
estilo arquitetônico, de decoração de interiores, mobiliário e moda em geral, que se desenvolve em França no início do século
XIX, e se insere dentro do espírito neoclássico.
Este período
pode-se delimitar entre aproximadamente 1803-04 e 1815-21, altura da proclamação do Primeiro Império Francês (1804-1814), por parte de Napoleão Bonaparte.
A fase inicial do estilo pode também ser designada por estilo consulado (ou Retour
d’Egypt), fase que se inicia por volta de 1799, e que coincide com o período do Consulado Francês (1799-1804).
Os primeiros
indícios já se fazem sentir durante o estilo diretório,
mas o estilo império só atingirá o seu auge após o regresso das campanhas militares de Napoleão em Itália e no Egito. Será então Napoleão, o imperador, a impor o seu gosto pela grandiosidade e imponência, em comunhão
com elementos decorativos de inspiração no universo militar e motivos revivalistas da Antiguidade Clássica e Antigo
Egito. Extremamente ligada à figura do
imperador e à glorificação do seu poder, a arte traduz-se, de um modo geral,
por formas massivas e monumentais ao serviço do poder absoluto e da corte.
Com a
expansão do império este gosto estender-se-á um pouco por todo a Europa, principalmente nas regiões de maior influência napoleônica, a Itália e a região da Confederação do Reno. Com a queda do império, o estilo será particularmente adotado
pela Rússia
imperial a modo de celebração sobre a vitória contra Napoleão.
Em Itália o
estilo sobreviverá mais que no resto da Europa (designado estilo
império italiano), fato que se deve, por um lado, à herança do Império
Romano no país, e, por outro lado, à instituição deste estilo como o
estilo nacional arquitetônico após a unificação
de Itália em 1870.
Cadeira Marquesa
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